ESTE É O MEU BLOG-DIÁRIO! É NESTE CANTINHO QUE CONTO UM POUCO DO MEU DIA A DIA COM ESCLEROSE MÚLTIPLA. AS INFORMAÇÕES QUE PASSO AQUI SÃO TOTALMENTE PESSOAIS E NÃO DEVEM SER LEVADAS COMO UM CASO ÚNICO DA DOENÇA. CADA CASO É UM CASO! ESTE É O MEU ... CADA PESSOA VIVE E TEM SUAS REAÇÕES SOBRE O ASSUNTO. TENTO MOSTRAR UM POUCO MINHAS FRUSTRAÇÕES, VITÓRIAS, MEDOS, ALEGRIAS E ETC, ETC, ETC. SEJAM BEM-VINDOS!!!
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
A VIDA DE UMA ESCLEROSADA: VIDA NOVA ... NOVA VIDA?
Olá ”””Não esclerosadaaaaa”””” Eu me chamo Eduardo, tenho 44 anos, moro em Mogi das Cruzes e há quase 3 anos cai do telhado em uma altura de 7 metros e meio, fraturei o fêmur (exposta), e logo foi colocado em meu fêmur uma haste intra medular. Infelizmente, por vários motivos e problemas, peguei ostiomielite e fui para São Paulo, onde foi retirada a haste do interior do meu fêmur e colocado, após uma delicada e demorada lavagem da infecção de toda a região do meu fêmur, joelho, bacia e glúteo, pois a infecção tinha tomado tudo, foi colocado o aparelho LSR, e mesmo assim, no hospital, tiveram que abrir mais três vezes minha perna para lavar o fêmur novamente. A fratura do meu fêmur foi mantida com dois centímetros espaçado e fiquei por 3 meses e meio tomando Vancomicina em Home Care por um cateter do meu braço ao meu coração. Somente após o término da antibióticoterapia, começamos a juntar a parte superior com a inferior do meu fêmur, fiquei por cerca de 9 meses na cama aguardando a calcificação necessária para tirar as hastes que aconteceu em fim de dezembro. Para minha infelicidade, no dia 11 de janeiro do ano passado, enquanto eu dormia, ao virar-me na cama, descolou o osso e corremos para São Paulo e mais uma operação, colocando uma chapa interna com mais 10 parafusos com enxerto ósseo tirado do ilíaco. Ao todo, minha perna foi aberta 7 vezes. Depois de 4 meses do último procedimento, descobriu-se que não havia calcificação alguma no fêmur de tanta infecção que houve, bem como lavagem, raspagens e escorvações para limpar. Cheguei a viciar em Morfina e metadona (os mesmos que mataram Michael Jackson) e fiquei 2 meses e meio em desintoxicção. Hoje, após tantos tratamentos e tanta dor, estou andando, faltam ainda mais duas cirurgias, uma na bacia e uma muscular, mas... sou mais que vencedor, pois Cristo me livrou da morte quando da queda e infecção e de não ter perdido a perna, quando por algumas vezes médicos queriam tirá-la pelo perigo de infecção generalizada. Deus somente dá luta para os que ele ama, e nos faz especial para qe possamos, com nossa vida, ajudar os próximos.
Olá ”””Não esclerosadaaaaa””””
ResponderExcluirEu me chamo Eduardo, tenho 44 anos, moro em Mogi das Cruzes e há quase 3 anos cai do telhado em uma altura de 7 metros e meio, fraturei o fêmur (exposta), e logo foi colocado em meu fêmur uma haste intra medular. Infelizmente, por vários motivos e problemas, peguei ostiomielite e fui para São Paulo, onde foi retirada a haste do interior do meu fêmur e colocado, após uma delicada e demorada lavagem da infecção de toda a região do meu fêmur, joelho, bacia e glúteo, pois a infecção tinha tomado tudo, foi colocado o aparelho LSR, e mesmo assim, no hospital, tiveram que abrir mais três vezes minha perna para lavar o fêmur novamente. A fratura do meu fêmur foi mantida com dois centímetros espaçado e fiquei por 3 meses e meio tomando Vancomicina em Home Care por um cateter do meu braço ao meu coração. Somente após o término da antibióticoterapia, começamos a juntar a parte superior com a inferior do meu fêmur, fiquei por cerca de 9 meses na cama aguardando a calcificação necessária para tirar as hastes que aconteceu em fim de dezembro.
Para minha infelicidade, no dia 11 de janeiro do ano passado, enquanto eu dormia, ao virar-me na cama, descolou o osso e corremos para São Paulo e mais uma operação, colocando uma chapa interna com mais 10 parafusos com enxerto ósseo tirado do ilíaco. Ao todo, minha perna foi aberta 7 vezes.
Depois de 4 meses do último procedimento, descobriu-se que não havia calcificação alguma no fêmur de tanta infecção que houve, bem como lavagem, raspagens e escorvações para limpar.
Cheguei a viciar em Morfina e metadona (os mesmos que mataram Michael Jackson) e fiquei 2 meses e meio em desintoxicção.
Hoje, após tantos tratamentos e tanta dor, estou andando, faltam ainda mais duas cirurgias, uma na bacia e uma muscular, mas... sou mais que vencedor, pois Cristo me livrou da morte quando da queda e infecção e de não ter perdido a perna, quando por algumas vezes médicos queriam tirá-la pelo perigo de infecção generalizada. Deus somente dá luta para os que ele ama, e nos faz especial para qe possamos, com nossa vida, ajudar os próximos.